AS DIFERENÇAS DOS VALORES UNIVERSAIS (TRADIÇÃO, PODER, HEDONISMO E UNIVERSALISMO) NA COMPRA POR IMPULSO E CONTEMPLAÇÃO DE MODA.

Autores
Rafael Lucian, Daniela Vasconcelos de Oliveira, Rafael Lucian
Área
Administração
Resumo

O comportamento do consumidor brasileiro é demanda vigente da academia do marketing nacional, sobretudo quando ligados a produtos de desenvolvimento estratégico local, e que concentra grande parte dos esforços de pesquisa nas últimas décadas. Sendo assim, dada a importância do tema, este artigo investiga o papel dos valores universais na compra de um produto de moda muito tradicional e relevante para a economia nordestina, a renda renascença. O referencial teórico tomou como base o inventário Schwartz Values Survey – SVS (1992) seus seguidores e críticos, além de revisar o comportamento de compra de consumidores de moda. Após o estudo do instrumento, quatro valores destacaram-se em relação ao contexto e foram escolhidos para a pesquisa quais sejam a tradição, poder, hedonismos e universalismo. Em seguida, também foram definidos os quatro construtos de compra como desejo e encantamento para a situação de compra por contemplação e, afetividade e imediatismo para a situação de compra por impulso. O instrumento de coleta foi aplicado com mulheres que compraram renda renascença de 02 a 12 de julho de 2015, durante a XVI Feira Nacional de Negócio do Artesanato, realizada em Pernambuco. Após a coleta, os dados quantitativos foram analisados com o teste Qui-quadrado para testar a significância estatística da associação entre os quatro valores escolhidos e os quatro construtos de compra. Ao final, pode-se concluir que há diferenças entre os valores universais de: tradição, poder, hedonismo e universalismo, entre pessoas que compram renda renascença por contemplação ou impulso, logo, as implicações gerenciais são frutos desta descoberta.