O CONFLITO NO ATLÂNTICO SUL: UMA ABORDAGEM SOBRE A ATUAÇÃO DO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA

Autores
Raphael Sepulveda Barino
Área
Direito
Resumo

Este artigo examinou a atuação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e suas limitações diante das denúncias de violações dos Direitos Humanos durante o conflito do Atlântico Sul. Para isso, realizou-se uma revisão histórica e bibliográfica, utilizando fatos narrados sobre o confronto armado, seus participantes e suas consequências históricas. Ao longo do texto, foi apresentado um panorama da atuação da entidade perante as denúncias de violação dos Direitos Humanos. Ao abordar e aplicar os conceitos do Direito Internacional Humanitário a esse conflito em específico, constatou-se que o fim do confronto no Atlântico Sul, com a notável vitória da Grã-Bretanha, não marcou o fim de uma guerra, mas sim o início de uma fase marcada por memórias de tortura e violações dos direitos humanos. Ressalta-se que tais abusos não foram cometidos pelos inimigos de guerra, mas sim pelas autoridades argentinas, país que os ex-combatentes denunciantes defendiam. Ao longo do artigo, esse episódio será tratado como o "Conflito do Atlântico Sul" e não como "Guerra das Malvinas" ou "Guerra das Falklands". Tal abordagem é necessária para garantir a imparcialidade na produção da análise proposta e proporcionar conclusões precisas sobre o alcance da atuação e missão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.