AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO EXPOSTO À BAIXAS TEMPERATURAS E CURADO POR IMERSÃO

Autores
Gislaine Mirian Machado, Caio Péricles Branco, Fernanda Vanusa Alves Altino
Área
Engenharia Civil
Resumo

Em climas frios, a baixa temperatura da cura do concreto pode retardar e até impedir o desenvolvimento da resistência do mesmo. Esses problemas ocorrem principalmente na região Sul do Brasil, como Paraná e Rio Grande do Sul, pois seus invernos atingem temperaturas bem baixas e rigorosas, historicamente tendo uma variação entre -2° e 9°C (SIMEPAR). Este estudo visa avaliar a resistência à compressão de amostras submetidas a diferentes tempos de exposição à temperatura baixa, desde as suas idades iniciais até os seus 28 dias, em cura por imersão (condições ideais) e ao ar livre (simulando situação real de obra), verificar se a cura sob condições ideais é capaz de minimizar os efeitos da baixa temperatura na resistência do concreto e comprovar influência negativa de temperaturas baixas a ele. Produziu-se 0,1 m³ (100l) de concreto convencional, com qual moldou-se 24 exemplares (48 amostras) que foram expostos a temperaturas que variam entre 1° e 5°C. O rompimento foi realizado aos 28 dias após a moldagem dos corpos de prova. Para a análise dos resultados foi utilizado o corpo de prova com maior resistência para cada tipo de cura. Avaliando-se resultados do experimento realizado, foi comprovado que a ação do frio influi diretamente na resistência do concreto. Verificou-se ainda que o processo de cura não minimizou os impactos da baixa temperatura.