O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo de alimentos ricos em corantes artificiais e o conhecimento acerca dos mesmos por estudantes universitários de uma Universidade Federal do Sul de Minas Gerais. A amostra foi constituída por 250 estudantes universitários de diferentes cursos da Universidade Federal de Lavras - UFLA. A coleta de dados foi realizada por meio do Questionário de Frequência Alimentar (QFA), com 14 itens alimentares ricos em corantes artificiais. Além disso, o questionário continha questões para verificar o conhecimento dos estudantes universitários a respeito de corantes artificiais e seus impactos na saúde. Os resultados do presente estudo mostram o consumo diário frequente de alimentos não recomendados pelos estudantes universitários como balas e refrescos em pó. Além disso, houve consumo elevado semanal como refrigerantes, biscoitos recheados, picolés, sorvetes artificiais e iogurtes industrializados, sendo que o sabor preferido morango apareceu em quatro dos itens alimentares questionados, evidenciando a ingestão do corante artificial vermelho 40, enquanto que o corante artificial amarelo crepúsculo está contido como ingrediente nos rótulos de três dos produtos com os sabores indicados pelos estudantes. Fica evidente que a população universitária em questão consome quantidades exacerbadas de alimentos industrializados, que consequentemente apresentam em sua composição corantes alimentares.