EFEITOS DA APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS NEUROEVOLUTIVOS EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL DO TIPO HEMIPARÉTICA ESPÁSTICA

Autores
Ana Rita Esber Schaphauser, Tânia Aparecida Barbosa Rzniski
Área
Fisioterapia
Resumo

Introdução: A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva, é uma desordem comum, a qual acomete crianças, devido aos poucos cuidados com gestantes e recém-nascidos. De acordo com o local da lesão pode provocar diferentes sequelas que resultam em incapacidade funcional. As alterações de tônus e postura podem atrapalhar o desempenho para a realização de atividades funcionais. Objetivos: Analisar a aplicabilidade do protocolo de exercícios neuroevolutivos como tratamento fisioterapêutico para crianças com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo hemiparetica espástica. Metodologia: Os participantes foram avaliados pelo Teste de Medida da Função Motora Grossa – GMFM. A amostra foi composta por 06 crianças, de ambos os gêneros, os critérios de inclusão envolveram alunos na faixa etária de 07-12 anos com diagnóstico de paralisia cerebral hemiparetica espástica, que apresentavam déficit no treinamento funcional para marcha, condições visuais e auditivas preservadas ou controladas. Foram realizados 10 atendimentos 2 vezes por semana com protocolo de exercícios neuroevolutivos Bobath tempo total de 45 minutos com cada criança. Resultados: Ao analisar o teste de GMFM (Função Motora Grossa) os resultados pré intervenção, a média foi de 42,67±7,03 e após a reavaliação a média da função motora grossa foi de 57,17±7,99. A análise estatística constatou um aumento significativo em 34% da função motora pré e pós. Conclusão: Os resultados nos revelaram que através de uma proposta terapêutica apropriada é possível minimizar as limitações funcionais e, consequentemente, proporcionar ganhos nas habilidades funcionais e qualidade de vida dessas crianças.

Palavras chave: Fisioterapia, Conceito Neuroevolutivo Bobath, Paralisia Cerebral, Hemiparética Espástica.