Introdução: A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva, é uma desordem comum, a qual acomete crianças, devido aos poucos cuidados com gestantes e recém-nascidos. De acordo com o local da lesão pode provocar diferentes sequelas que resultam em incapacidade funcional. As alterações de tônus e postura podem atrapalhar o desempenho para a realização de atividades funcionais. Objetivos: Analisar a aplicabilidade do protocolo de exercícios neuroevolutivos como tratamento fisioterapêutico para crianças com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo hemiparetica espástica. Metodologia: Os participantes foram avaliados pelo Teste de Medida da Função Motora Grossa – GMFM. A amostra foi composta por 06 crianças, de ambos os gêneros, os critérios de inclusão envolveram alunos na faixa etária de 07-12 anos com diagnóstico de paralisia cerebral hemiparetica espástica, que apresentavam déficit no treinamento funcional para marcha, condições visuais e auditivas preservadas ou controladas. Foram realizados 10 atendimentos 2 vezes por semana com protocolo de exercícios neuroevolutivos Bobath tempo total de 45 minutos com cada criança. Resultados: Ao analisar o teste de GMFM (Função Motora Grossa) os resultados pré intervenção, a média foi de 42,67±7,03 e após a reavaliação a média da função motora grossa foi de 57,17±7,99. A análise estatística constatou um aumento significativo em 34% da função motora pré e pós. Conclusão: Os resultados nos revelaram que através de uma proposta terapêutica apropriada é possível minimizar as limitações funcionais e, consequentemente, proporcionar ganhos nas habilidades funcionais e qualidade de vida dessas crianças.
Palavras chave: Fisioterapia, Conceito Neuroevolutivo Bobath, Paralisia Cerebral, Hemiparética Espástica.