O estudo apresenta como objetivo verificar o nível de evidenciação do teste de recuperabilidade de ativos não financeiros nas empresas listadas no Índice Brasil 100 (IBrX-100) no contexto da instabilidade econômica causada pela pandemia do coronavírus 2019 (COVID-19). A amostra do estudo é composta pelas empresas que reconheceram perda e/ou reversão de perda no valor recuperável de ativos nas notas explicativas das Demonstrações Financeiras Padronizadas de 2019 e 2020. Os níveis de evidenciação foram aferidos a partir de checklist com quatro métricas extraídas das exigências do CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, adaptado do estudo de Mazzioni et al. (2014). Em seguida, realizou-se análise descritiva com os dados obtidos. Os resultados da pesquisa indicam que houve aumento no número de empresas que reconheceram ajuste no valor recuperável em 2020, quando 30% das companhias indicaram em seus relatórios que a pandemia da COVID-19 foi o motivo de suas perdas. Outro achado da pesquisa revela que a média do Índice de Evidenciação em 2019 de 64,76% e em 2020 de 70,79%, demonstrando uma evolução no cumprimento das exigências do pronunciamento.