A preocupação com as questões ambientais tem levado a sociedade a uma busca constante de alternativas de crescimento sustentável. Dentro das tecnologias do concreto surge em 1988 no Japão o concreto auto adensável (CAA) capaz de se moldar sob a ação do seu próprio peso. Se diferencia pelo emprego de grandes quantidades de materiais finos, constituídos pelo cimento e adições minerais. Diante desse contexto e a partir da análise da composição química a incorporação de resíduos de pó de rocha (RPROC) surgiu como uma possibilidade promissora na redução de impactos ambientais assim como um melhor desempenho das propriedades físicas e mecânicas para concreto auto adensável. O resíduo de mineração (RPROC) participou da mistura como substituição parcial do cimento, nas proporções de 10 % e 25%. A trabalhabilidade do concreto no estado fresco foi analisada através do ensaio de espalhamento “slump flow” conforme NBR 15823-1 (2010). A resistência mecânica à compressão axial foi avaliada aos 1, 7 e 28 dias de cura segundo a NBR 5739 (2007). Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam que a incorporação do resíduo de mineração (RPROC) alterou suas propriedades físicas, sendo que houve decréscimo da resistência mecânica à compressão em todas as idades e traços analisados.
Palavras chave: construções sustentáveis, reaproveitamento de resíduos, concreto auto adensável