O presente ensaio teórico tem por objetivo estudar a não neutralidade que perpassa o humor, analisando historicamente os pressupostos que perpassam a sua formação. Através das análises realizadas durante o artigo pode-se observar algumas das facetas ideológicas que transvestem o humor, como a polarização da população feita no entorno de dois grandes grupos políticos, assim como as charges utilizadas com o intuito de transmitir os pensamentos ideológicos de grupos distintos. Consequentemente o humor reproduz interesses, que podem servir tanto para reproduzir um preconceito, quanto para sustentar um valor de crítica ao status quo e a ordem predominante.