Os impactos gerados pelo desperdício de materiais no setor da construção civil resultam em degradação ambiental de forma inevitável, em sua maioria pelo processo construtivo, pela aquisição necessária de matéria-prima natural e a manufatura, ou fabricação de produtos. Assim sendo, a natureza é incapaz de reciclar resíduos de forma orgânica, deixando a constante preocupação em relação à sustentabilidade na construção civil e a geração de resíduos. Com a finalidade de dimensionar o volume de resíduos que foram gerados e verificar como diminuí-los, este trabalho foi desenvolvido tendo como base de estudo a construção de um prédio residencial, localizado em Curitiba-PR. Através dos resultados obtidos por meio do RGRCC (Relatório de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil) tornou-se possível analisar que a maior classe de resíduos gerados são os de classe A (solos/cerâmicos) com percentual de 69%, classe B com percentual de 5,5%, e classe C com 4%. Dessa maneira foram produzidas pela obra aproximadamente 18% de RCC a menos do que foi estimado no Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC). Assim foi possível concluir com base nos dados analisados, que ocorreu uma eficiente gestão dos profissionais envolvidos com os resíduos gerados no canteiro baseando-se em normas vigentes, como a CONAMA nº 307/2002, nas etapas de classificação e destinação dos resíduos.